Meu tipo de amor




Prometi que não iria mais escrever sobre amor. Que mais nenhuma de minhas palavras seria sobre você e esse sentimento que insisto em carregar no peito. Prometi. Não cumpri. Na verdade, tentei escrever sobre outras coisas, e acredito que até tenha dado um pouquinho certo. Tentei também não amar, não te amar. Falhei. Falhei porque não consigo não amar o seu sorriso tímido e o seu abraço apertado. Falhei porque por mais que não queira, escrever é a única forma que tenho de mostrar e entender o que realmente  sinto. O que guardo no peito. Falhei porque ao escrever, percebi que te amo.

Mas, não se engane porque o meu amor não é como daqueles de cinema. O meu amor, aliás, é bem normal. É daquele tipo de amor, que chega de mansinho em meio a uma manhã de domingo, com algumas batidinhas na porta e te pega de surpresa, ainda de pijama. É aquele tipo de amor, que insistimos em não acreditar, que insistimos em deixar trancafiada a sete, oito, nove, ou quantas chaves for preciso. É aquele tipo de amor que um dia ou outro, pega todos de surpresa e os faz suspirar. O tipo de amor que por mais que tentemos esconder, ele está ali, caminhando ao nosso lado. Está ali, impregnado em nosso corpo, como se fosse uma segunda pele.

O meu tipo de amor, é esse amor que por mais que pareça normal e inofensivo, machuca. Que faz doer, e doer muito. É aquele tipo de amor, que por mais que machuque, faz com que esperamos que quem nos fez sofrer, seja o dono dos mesmos olhos que nos consolam. Talvez, essa seja a maior loucura desse amor. A maior irresponsabilidade, a maior falta de limites. Talvez, esse amor não seja tão inofensivo. Talvez, nem seja realmente um amor. Mas, e se for? E se for amor? Então, deixa ser. Deixe que ele entre pela porta da frente, pela porta dos fundos ou até mesmo pela janela do teu quarto. Deixe entrar. Deixe que o amor adentre em sua morada, mesmo sendo uma manhã de domingo, ou madrugada de quarta-feira.

Deixe o amor ser simplesmente o amor. Aceite o amor, do jeito que ele for. Acredite, fugir dele não irá ajudar em nada. Aliás, não adianta fugir, ele estará sempre ao seu lado. E é isso que importa, que o amor existe e que ele sorriu para você. Não feche a porta na cara do amor, permita que ele entre. Ofereça um chá, um café e um belo sorriso. Permita-se amar e ser amada. 


                                                                                                           - Duda Almeida.

8 comentários

  1. É incrível como um simples texto pode mexer tanto com sentimentos. Adorei ler suas palavras, foram bem íntimas e fortes. Temos que permitir o amor entrar mesmo, mesmo com as "consequências", haha. Adorei o texto <33

    Beijão, Unsaid Things

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  2. Que texto lindo *-*. Você tem escreve muito bem, parabéns!!
    Beijinhos, Visite o amadurecendo na vida!

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  3. amei seu texto ♥
    aiai essas questões do coração, parece que nunca se desfazem
    Guria, nem te conto

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  4. Amei o texto *---*
    Adorei essa parte: "O meu tipo de amor, é esse amor que por mais que pareça normal e inofensivo, machuca."
    http://simplismentemenina.blogspot.com

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  5. O meu tipo de amor, é esse amor que por mais que pareça normal e inofensivo, machuca. Que faz doer, e doer muito. É aquele tipo de amor, que por mais que machuque, faz com que esperamos que quem nos fez sofrer, seja o dono dos mesmos olhos que nos consolam.
    Escreveu o que sinto, o que eu vivo, todos os dias...
    A gente acaba escrevendo por que não canbe somente dentro da gente, o peito é pequeno demais pra guardar tanta coisa..
    Parabéns pelo texto!
    Beijos

    www.nadadeperfeicao.com

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  6. O meu tipo de amor, eu espero do fundo do meu coração para o bem dos 'supostos' amores futuros, que suma..
    as pessoas ultimamente falam do amor, como se fosse bom dia ou algo tao comum de se 'ver' que da raiva.

    A humanidade não tem amor e sim falsidade ..

    kisu
    www.eraoutravez.com

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  7. Oi, Duda!

    Awnnn, muito lindinho, viu? Tô amando os seus textos!

    Love, Nina.
    http://ninaeuma.blogspot.com/

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  8. Todo mundo tem o seu tipo de amor.
    Admitir as suas próprias características, é importante.
    Adorei o blog, e o texto.
    http://jessicaasgomes.blogspot.com.br/

    Beijo, JG.

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